segunda-feira, 15 de agosto de 2016

O TEU NIVER, FIDEL, TRANSCENDE-O


Fidel liderou a revolução política de alma mais social do nosso tempo. Jovem ainda e filho de família latifundiária, determinou-se a livrar milhões de cubanos escravizados, primeiro pelos espanhóis, depois pelos ianques. Como um Golias moderno, juntou-se a homens de caráter e derrotou a ambição dominadora do vizinho gigante. Em pouco tempo extinguiu a chaga do analfabetismo secular no país, propiciou Educação, Moradia, Emprego e renda para todos. Aboliu a antiga Ilha de miseráveis canaviais onde vegetavam e morriam os cubanos. Deu fim aos bordéis de luxo destinados a deleitar as elites estrangeiras. Sofreu por isso com o seu povo o pior embargo, cerco e guerra do impiedoso Estados Unidos e seus aliados.
Hoje, depois de 57 anos sem comércio internacional, sem petróleo, sem recursos naturais, territorialmente minúsculo tal Pernambuco e com 13 milhões de habitantes, a pequena ilha é exemplo de desenvolvimento social e progresso científico. Isolada assim, detém hoje, segundo a ONU, o melhor Sistema de Saúde do mundo e é único país a cumprir integralmente o respeito ao Meio Ambiente. Sua tecnologia avançou em todas as áreas, inclusive na informática - para surpresa e decepção dos opressores -, na engenharia da construção civil, no processo educativo e nos direitos sociais. Na expectativa dos capitalistas o povo cubano isolado e desassistido era para estar morto de fome e Fidel esquecido, 634 vezes "assassinado".
Há poucos dias vi num vídeo na net a filha de Che - tão brilhante intelectual quanto a Anita filha de Prestes - a dizer que a cultura do socialismo é tão arraigada no povo cubano que nada o afastará do senso de solidariedade construído nesses anos de tenacidade anticapitalista de Fidel e seus companheiros. Não nego que ainda sinto o arrepio da felicidade! E não pode ser só meu. Há um carisma particular na Revolução liderada por ele, o que faz de Cuba algo de carinho para a humanidade progressista do planeta Terra, "esse pálido ponto azul da nossa galáxia", no dizer dos estudiosos do Universo.
Ah vontade de falar mais, dos passaportes contidos, da confessada curiosidade dos cidadãos americanos, dos seus estudantes e profissionais que querem aperfeiçoamento em Cuba. Ah se não fosse o desumano bloqueio! Como Washington teme que a recente abertura diplomática evolua e inverta o jogo! Ah se as novas circunstância econômicas e políticas influenciem a combalida e sofrida massa de desempregados e jovens estado-unidenses! E não é que eles quase colocam o Barnie Sanders, um autoproclamado "socialista" agorinha na Casa Branca?
As novas gerações do Tio Sam estariam chocadas com os 60 mil moradores de rua na Nova Iorque de hoje? Teriam descoberto que o conceito de "qualidade de vida' da ONU é furado? O que explica a pobre Cuba do demônio Fidel estar entre as primeiras nações do mundo na longevidade do seu povo? Ahhh, siiiim... Será por isso que nos states os Panteras Negras estão de volta às armas... Que como eles as academias pululam de intelectuais marxistas, esquerdistas, anti-Wall Street... Sacaram que a atual crise do capital secou a fonte, fez ruir sua economia, retirou aos EUA a condição de polo imperialista único... E que a Europa levada de roldão arranja-se numa UE duvidosa.
Nesta cena a sombra de Fidel permanece sólida. Seus 90 anos transcende, mitifica sua figura no vigor adquirido pelo seu povo. São estes pequenos buquês de porquês que levam a parabenizar Fidel. Por sua fibra moradores de quarteirão destroçaram tropas americanas super armadas invasoras da bela Baia dos Porcos, ainda nos alvores da Revolução. O povo de Fidel se fez em exército temido pelos gringos. A partir daí sua valentia fez de Cuba a verdadeira "Pérola das Antilhas". Fidel nunca se acovardou. Perante o tribunal que o julgava por arremeter-se contra o quartel de Moncada, dispensou advogados de defesa e desafiou os generais com a célebre frase: "Condenai-me, não importa. A História me absolverá". E não deu outra. Mais que sobejamente absolvido, está imortalizado, camarada.E que nunca seja segredo: por falta de ternura você não morrerá jamais. Viva, Fidel!

Texto de Antonio Britto, jornalista. 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

URGENTE: Ato em solidariedade aos secundaristas detidos hoje (13/5), às 17h, na Praça do Ciclista


Na manhã desta sexta-feira, 13 de maio, o governador Alckmin mandou, sem autorização da Justiça, a Polícia Militar retirar os estudantes que estavam ocupando uma Escola Técnica do estado e 3 diretorias de ensino.

O ato que acontecerá a partir 17h, na Praça do Ciclista, é chamado por diversas organizações e movimentos, e acontece em solidariedade aos estudantes e contra a ação arbitrária de Alckmin e da PM. A polícia prende dezenas de estudantes secundaristas.

Não podemos aceitar este tipo de ação autoritária, fruto de uma política conservadora e extremamente violenta do governo estadual.

Acesse o aqui link do evento no Facebook.

sábado, 9 de abril de 2016

TODO APOIO AO MST! COMPANHEIROS VILMAR BORDIM E LEOMAR BHORBAK, PRESENTES!


No último dia 7 de abril o acampamento Dom Tomas Balduíno sofreu um ataque violento da Polícia Militar do Estado do Paraná e da segurança particular da empresa Araupel, grileira e dona de latifúndio na região. A emboscada terminou com o assassinato dos trabalhadores rurais Vilmar Bordim (44) e Leomar Bhorbak (25).

Estes companheiros são vítimas da luta pela reforma agrária no País. O acampamento, que fica na região de Quedas do Iguaçu, possui 1500 famílias entre elas as de Bordim e Bhorbak. Com o agravamento da crise, a direita radical busca articular forças para a ampliação das restrições e sufocar ainda mais os movimentos populares. 

Por isso, manifestamos nossa solidariedade às famílias e todo apoio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra!

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Solidariedade a Guilherme Boulos e ao MTST


O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Guilherme Boulos, tem sido alvo de perseguição por parte de parlamentares do DEM e do PSDB, que entraram com representação junto ao Ministério Público Federal pedindo sua prisão sob a alegação de incitação de violência e formação de milícia privada.
Diante do aprofundamento de uma das maiores crises políticas e institucionais do País, a direita, representada por grupos monopolistas-financeiros e imperialistas, se articula para a realização do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Boulos e o MTST, que apresentam profundas críticas às políticas adotadas pelo governo federal, se declaram contra a interrupção do mandato de Dilma e por isso sofrem as consequências da ampliação das restrições e da criminalização dos movimentos populares e pobres.
É necessário uma ampla mobilização das forças populares para derrotar o golpismo reacionário em marcha e impedir a regressão do regime político assim como a supressão dos direitos e conquistas das classes exploradas e oprimidas.
Todo apoio ao companheiro Guilherme Boulos e ao MTST!
Contra a criminalização dos movimentos e das lutas populares!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Povo vai às ruas em defesa da democracia

Protesto na Av. Paulista, em São Paulo, reuniu uma multidão contra o golpe

No último dia 18 de março, a população deu uma importante demonstração de sua força contra o golpismo e em defesa das liberdades e dos direitos direitos democráticos. Milhares de pessoas foram às ruas de todo o país em protesto para barrar as tentativas de golpe, promovidas pela direita radical.

A Juventude Liberdade e Revolução - LibRe soma-se às iniciativas populares amplas e unitárias que visem barrar o movimento golpista, contra o impeachment respeitando o voto popular, contra a criminalização dos movimentos populares e partidos políticos. 

Somos contra o ajuste fiscal, a reforma da previdência e os demais ataques aos direitos dos trabalhadores.


Povo repudia a Rede Globo, abertamente apoiadora do golpismo

quarta-feira, 16 de março de 2016

Contra o golpe, em defesa da democracia - Todos aos atos do dia 18/3!

Nota da Juventude Liberdade e Revolução – LibRe 

Diante do agravamento da crise política e institucional por que passa o Brasil, a Juventude LibRe vem se manifestar em defesa da democracia e contra qualquer mobilização golpista, denominada pelo eufemismo jurídico “impeachment”.
O arranjo político que sustentou o ciclo de poder do último período, encabeçado pela coalização PT e PMDB, e que buscou promover uma conciliação feita por cima entre a burguesia e a força de trabalho, esgotou-se em razão da crise econômica e do acúmulo de poder dos setores conservadores, não só no Brasil, mas em toda América Latina. Tais setores espreitam a oportunidade de um novo arranjo político que possa aprofundar a acumulação de capital e a espoliação da classe trabalhadora, expressa na agenda conservadora em pauta no Congresso, que passa por transferir a demarcação de terras indígenas do Executivo ao Legislativo, aprovar terceirização como atividade-fim, a abertura do pré-sal às multinacionais, etc.
A crise do capitalismo atingiu o epicentro do sistema nos últimos anos. O bloco composto por EUA e União Européia passou por um aprofundamento da onda depressiva, com baixos patamares de crescimento e altos índices de desemprego, protestos e convulsões sociais.
Por essas razões, compreendemos que há um movimento capitaneado por forças conservadoras e associadas ao capital transnacional internamente que, apoiado na insatisfação popular e na atuação partidarizada do poder Judiciário, pretende reverter o resultado das urnas e atropelar o processo democrático no Brasil. Não temos dúvida: o movimento pró-impeachment é uma articulação de direita que deve ser visto e denunciado como golpe.
Sabemos que o governo Dilma, especialmente nesse princípio de segundo mandato, pressionado pelo Congresso conservador, assumiu uma agenda política anti-povo, manifesta no ajuste fiscal e agenda Brasil que pesou sobre os ombros da classe trabalhadora. Nesse sentido, a frustração e o ressentimento dos que a elegeram é justificada. Entretanto, entendemos que o que está em jogo é a substituição desse governo de conciliação pelos representantes mais diretos das elites brasileiras, cujo principal propósito é limpar o caminho para a aprovação das medidas de retrocesso que esperam votação na Câmara e no Senado.
Tal avalanche conservadora e neoliberal já conquistou vitórias na Argentina, com a eleição de Maurício Macri, na Bolívia, com a derrota do plebiscito para reeleição de Evo Morales, e na Venezuela, com a eleição de um Parlamento de oposição a Maduro. No Brasil, porém, derrotada nas eleições de 2014, apesar de conquistar terreno na Câmara, revela seu caráter golpista ao embarcar na defesa da interrupção do mandado constitucional de Dilma. O que está em questão, portanto, no Brasil, é ainda mais importante do que o conteúdo progressista ou conservador de um governo. Um processo de impeachment sem fundamentação jurídica, propostas de parlamentarismo – já derrotadas em plebiscito popular duas vezes em nossa história – e o crescimento de apelos por ‘intervenção militar’, desempenham um papel deletério para nossa democracia, conquistada à custa de muita luta pelo povo brasileiro.
Não estamos aqui apenas para um expressar posicionamento, e sim para afirmar que a juventude estudantil e trabalhadora desse país não irá assistir passivamente a uma nova ruptura democrática, nem que “desarmada” e, aparentemente, “constitucional”. Não vamos permitir retrocessos em direitos.
No próximo dia 18 de março vão ocorrer manifestações por todo o país contra o golpe em defesa da democracia e dos direitos. Convocamos todos a somarem forças neste momento.

Confira alguns locais:
São Paulo (SP) – MASP, a partir das 16h
Rio de Janeiro RJ) – Praça XV, a partir das 16h
Porto Alegre (RS) – Esquina Democrática, a partir das 17h
Salvador (BA) – Campo Grande, a partir das 15h
Belém (PA) – Praça da República, a partir das 17h
Belo Horizonte (MG) – Praça Afonso Arinos, a partir das 16h
Fortaleza (CE) - Praça da Bandeira, a partir das 14h
Brasília (DF) - Ato no museu da república, a partir das 18h
Curitiba (PR) - Praça Santos Andrade, a partir das 18h
Recife (PE) – Praça Derby, a partir das 15h


A lista completa está disponível no site da Frente Brasil Popular

Não vai ter golpe!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Chega de aumento: Queremos transporte público de qualidade!


Todos ao ato hoje (8/1), às 17h, no Teatro Municipal em São Paulo

Desde a divulgação do aumento das tarifas de metrô, trem e ônibus feita pelo governador Alckmin (PSDB) e o prefeito Haddad (PT) a população tem se organizado para lutar nas ruas contra esta medida imposta. O transporte público é um direito e deve ser garantido a todos. 

O resultado das lutas populares em junho de 2013 mostrou que a redução da tarifa de R$ 3,20 para R$ 3,00 não buscava apenas a diminuição do valor em si, mas foi a prova de que lutar, estar nas ruas e manifestar a opinião popular tem efeitos transformadores.

Portanto, podemos mostrar que o povo unido pode impedir o reajuste da tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80 e dizer “NÃO” juntos e em uma única voz. Os militantes da Juventude LibRe apoiam a luta dos trabalhadores e estudantes, e dizemos “NÃO” ao transporte público superlotado, “NÃO” ao reajuste e “SIM” para a redução da tarifa de Ônibus/Metrô/Trem.